Caros leitores,
Realizou-se nos passados dias 22 e 23 de Setembro de 2007, o II Ori-BTT de Monsaraz, organizado pela secção de orientação da ADFA, sendo esta a primeira prova de orientação em BTT da época 2007/2008, pontuável para o Ranking da Taça de Portugal.
Esta prova esteve aberta a participantes de qualquer idade ou sexo, podendo-se participar individualmente ou em grupo.
Chegados ao local no Sábado, deparávamo-nos com um amplo espaço para estacionamento, com a sempre útil "barraca" das bifanas (que esgotaram no primeiro dia!), e ainda aí se encontrava o Secretariado e a Informática.
A partida do primeiro dia ficava a cerca de 800 metros do estacionamento, pelo que não foi necessária grande pressa.
Aquilo a que alguns organizadores chamavam de "rolante", acabou por se verificar não o ser. Todos os escalões de competição tiveram a sua quota parte de altimetria, e para início de época, em que o pessoal está pouco treinado, custou um bocado para alguns.
De um modo geral o terreno era fácil para pedalar, com bons estradões, pouca areia, alguma pedra solta. À nossa volta existiam inúmeras barragens privadas. A zona era essencialmente composta por quintas, pelo que por várias vezes os atletas viram-se obrigados a saltar vedações para poderem continuar o seu percurso.
Um ponto negativo, que comentei directamente com o Director de prova e a respectiva organização, foi o facto de não existirem pontos de água em nenhum dos escalões, nem mesmo os de elite. A resposta foi que não é obrigatório pelo regulamento da FPO existir água na orientação em BTT. Foi-me dito que temos Camelbak e espaço para cantil na bike e daí que a água nos percursos não é necessária. Dizem eles! É que esteve um dia de calor extremo, em pleno alentejo, e muitos de nós acabámos a água do Camelbak e dos cantis. Não é obrigatório, é certo, mas um pouco de humanismo calhava bem aos que ficaram sem água em pleno percurso. Principalmente os OPT, que sendo menos experientes, perdem-se com maior facilidade e demoram 3 e 4 horas a fazer os seus percursos.
O mapa do terreno era muito fácil em termos de orientação e de leitura muito clara.
De um modo geral foi uma prova bem estruturada, tirando a parte da água que não posso deixar de insistir, e a organização esteve sempre disponível e com uma boa disposição constante. Outro ponto a salientar foi o facto de existirem no local duas motos que percorreram o mapa à procura de atletas desistentes ou perdidos, um ponto muito importante em termos de segurança.
Em Outubro virá mais uma prova de Ori-BTT, e lá estaremos para pedalar.
Até breve.
